segunda-feira, 30 de junho de 2014

Bom Dia - Conto Sensual



      O Sol acariciava o rosto de Cristine, cochichando-lhe para que despertasse, pois o dia começava. Sonolenta, esfregou os olhos e bocejou. Olhou para o lado e apenas uma rosa vermelha enfeitava sua cama. Sorriu, fechou os olhos e disse bom dia. Sem resposta. Abriu os olhos e percebeu que estava sozinha no quarto. Esfregou os olhos mais uma vez, levantou-se e vestiu uma camisa branca. Tinha o cheiro dele...

      Olhou para o chão e sorriu. Um rastro de pétalas vermelhas que ia até a porta atraia Cristine com pensamentos pervertidos. Sorriu, deitou-se e se lembrou da noite intensa e prazerosa que tiveram. Ainda sentia o gosto dos beijos, o toque na nuca, as mãos em suas entranhas, as carícias, os arrepios... Levantou-se novamente e seguiu as pétalas.

      Chegou à porta da cozinha e teve a visão mais maravilhosa para uma manhã romântica. Encostado na mesa estava aquele que levara-a ao delírio, Fabrício. Nu e segurando uma rosa que mal tapava-lhe o sexo, sorriso iluminado, cabelos desarrumados e atrevido no olhar. Despia-a com o pensamento mordendo o lábio inferior, olhando-a de cima a baixo. Cristine sorriu e olhou Fabrício também, da cabeça aos pés, jogou os longos cabelos para o lado e foi se aproximando, desabotoando a camisa. Fabrício abriu os braços e aconchegou-a, carinhosamente.

     Olhando sobre seus ombros, Cristine viu a mesa posta, com um simples café da manhã e também com uma cumbuca de morangos grandes e bem vermelhos. Fabrício beijou-a e ao mesmo tempo pegou um morango, olhou em seus olhos e lhe ofereceu o morando em sua boca. Cristine mordeu e encostou seus lábios nos dele. De olhos abertos e brilhantes degustaram o beijo com sabor de morango, até o fim.

      Fabrício puxou a cadeira e ajeitou Cristine, nua, para servir-lhe o desjejum. Conversavam bobeiras e se perdiam em olhares apaixonados. Por baixo da mesa Cristine acariciava Fabrício com os pés, deixando-o lindamente irresistível. Adorava fazer seu homem sentir prazer, e sabia muito bem como fazê-lo.

      Comeram pouco, pois a vontade de se grudarem novamente era maior do que a fome. Fabrício levantou-se, puxou a mão de Cristine que também se levantou, pegou-a no colo com ela entrelaçando suas pernas em seu quadril, beijaram-se longamente e voltaram para o quarto.

      O dia estava apenas começando e com certeza não teriam nenhuma pressa que acabasse. Tinham pressa de se terem, de se darem amor, prazer... O dia continuaria até à noite... E até a próxima manhã, quem sabe...

      Fim.

11 comentários:

  1. Quando a atração esta no ápice as coisas fluem assim mesmo! Bom Dia, abraços

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    1. Sim, tudo fica maravilhoso qdo a tal química está nos 2.
      Boa noite, poeta!

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  2. Enquanto fôlego houvesse! Lindo! beijos,tudo de bom,chica

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  3. Afffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffff...

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  4. Oi Clara, menina vc está escrevendo fabulosamente bem...
    E esse conto? É muito amor para um dia só. Que esta chama permaneça
    viva entre eles.

    Abraços

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    1. Muito obrigada, meu jovem amigo...
      A imaginação vai longeeeee..... rsrsrs
      Abraços!

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