quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Terra

Muito se tem falado em salvar o Planeta Terra.
E numa dessas minhas viagens virtuais, no blog de Paulo Coelho (G1.globo.com), li, com espanto sua opinião sobre o assunto. Anos e anos com todos em coro dizendo a mesma coisa ele diz: "A terra é uma fortaleza, quem tem que se salvar são os viventes dela e não os viventes a salvarem."
Gente, se pensarmos por esse lado, eu concordo.O ser humano está "estragando" a Terra, agora aguente as consequências.
Se pensarmos que tudo que é vivo, um dia morre, a Terra é um Planeta vivo.
E será que não está na hora de passar por transformações? É estranho falar isso, imagine sermos testemunhas da mudança da Terra. Hoje são milhares de pessoas a mais, então alguém vai deixar declarado o que ocorreu pros viventes de daqui uns bilhões de anos. Não terão mais arqueólogos, e sim decifradores de livros pré-históricos (nós seremos pré-históricos).
Uma coisa que me intriga: como eles sabem o que tem lá no centro da terra? Será que cavucaram até o meio?
- Pronto, chegamos, aqui é meião, o centrão.
E como eles sabem a idade dos restos mortais, de cadáveres antiguíssimos?
- Ah, esse aqui nasceu no dia 56 no ano de 239 milhões.
Como será que eles contavam, como nós contamos os meses aqui?
Se existe uma coisa que não é biodegradável são os ossos. Não se desfazem com o tempo. Mas e se a bilhões de anos atrás, tivesse uma imensa população como temos hoje e caindo um meteoro gigante, esfarelou todos os ossos e não se tem mais notícia?
Já acharam por aí fendas enormes, tanto no fundo dos oceanos quanto em solo firme e estudiosos já garantiram que é apenas o começo de uma formação de um Continente. Igual o que aconteceu com o Continente Sul-Americano que era grudado na África.
Vocês devem estar me achando meio maluca, mas é provável que eu seja mesmo.
Tudo isso nos dá a dimensão do quanto somos nada no Universo. Não é muita petulância, num Sistema Solar, somente um Planeta ser vivo? Como não acreditar em Deus?
É de dar nó na cabeça, imaginar o inimaginável.
Melhor continuar vivendo enquanto estou por aqui, da melhor forma possível.
O amanhã virá?
Quem sabe?

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